Thyago é campeão do torneio Quermesse da Arquidiocese


Jogando com um deck de Ministério com Platinum Protocolo e um módulo de reações, Thyago resistiu a outros decks de bleed na final para sagrar-se o campeão do torneio.

Rodada 1:

Mesa 1:

  • Samuel (Tremere Toolbox)
  • Thyago (Platinum Protocol) 4 vp 1 gw
  • Caio (Platinum Protocol)
  • Artur (Banu)
  • Lucas (Banu) 1 vp

Mesa 2:

  • Serelepe (Malkavian S&B)
  • Igor (Tremere/!Tremere Vote and Bleed)
  • Cláudio (Barões Infernais) 3 vp 1 gw
  • Pedro (Unnamed e barões)
  • David (Nosferatu com Sabotagem) 2 vp

Rodada 2:

Mesa 1:
  • Artur (Banu)
  • Pedro (Unnamed e barões) 1,5 vp
  • Thyago (Platinum Protocol)
  • Igor (Tremere/!Tremere Vote and Bleed) 2,5 vp 1 gw
  • Samuel (Tremere Toolbox)

Mesa 2:
  • David (Nosferatu com Sabotagem)
  • Caio (Platinum Protocol) 3 vp 1 gw
  • Lucas (Banu Haqim)
  • Serelepe (Malkavian S&B) 2 vp
  • Cláudio (Barões Infernais)
Mesa Final:
  • Cláudio (Barões Infernais)
  • Caio (Platinum Protocol)
  • Thyago (Platinum Protocol) 3 vp 1 gw
  • Serelepe (Malkavian S&B) 2 vp
  • Igor (Tremere/!Tremere Vote and Bleed)



Relato do Campeão

Depois de aposentar os baralhos de rush e passar um tempo apanhando com meus Malkavians stealth/bleed/voto, decidi montar um baralho mais equilibrado, pensando na possível quantidade de Banus e Brujahs que apareceriam no campeonato. O Ministério se provou a opção mais viável, pois a combinação Protocolo de Platina + Falha de Memória + Revelações da Serpente se mostrava como um bleed consistente, enquanto o secto Anarquista fornecia reações úteis como Resistência Organizada e Festa fora dos Limites para atrapalhar a vida dos rush e reduzir a efetividade dos stealth and bleed.

Na primeira rodada, a ideia que deu origem ao baralho se mostrou efetiva, com alguma ajuda da disposição dos jogadores na mesa. Consegui reduzir os bleeds do Lord Tremere e Aidan Lyle do Samuel, com ajuda do Lucas como cross pondo pressão com seus Banu e aleijando o Tremerão. Caio resistiu bem como presa, usou todos os seus Festa fora dos Limites, mas consegui ser mais rápido que ele nos bleeds, o tirando antes que tirasse sua presa Artur, que ficou com pouco pool. Após tirar o Artur, minhas reações foram providenciais para travar as Marcas do Caçador do Lucas, possibilitando que eu usasse meus fim de combate para manter meus vampiros vivos e bleedantes.

Ainda bem que finalizei a primeira rodada com 4VP e 1 GW, pois na segunda rodada fui o primeiro a sair. Com um Unnamed + barões Ministério como predador e Tremeres de capacidade alta como presa, meus bleeds foram em sua maioria defletidos, e minhas reações se esconderam no baralho, me deixando exposto para o Unnamed.

A final foi complicadíssima já da escolha do posicionamento na mesa. Com sorte, minhas cartas master vieram cedo, baixei Base de Poder Montreal no primeiro turno e Os Ermos no segundo, o que fez o baralho ciclar e a cripta subir rápido. Consegui o que queria, em parte, pois o Serelepe, minha presa, judiou do Igor e, em seguida, do Cláudio, mas no fim consegui tirá-lo antes que tirasse meu predador. Sobrando eu e Caio, foi uma guerra de quem conseguia bleedar mais enquanto se protegia, e graças a um Museu Garibaldi-Meucci no momento certo, consegui recuperar alguns necessários Protocolos e Festas do descarte, saindo vitorioso no final.

Fiquem agora com o relatório do arcebispo enviado para o fórum da VEKN e algumas fotos do evento.

É isso! Até! Ĝis!








Comentários

  1. Eu que fiquei entre jogar com o Gangrel Toolbox ou Tzimisce e Saulot correndo por fora, de supetão escolhi jogar com Barões Infernais, ou seja um deck de voto baseado em barões Anarquistas e Arishat como suporte.

    Era um deck que já tinha comprado as cartas para montar mas não havia visto mesa presencial. Então, pensei, poxa Arishat é de um dos meus clãs favoritos e eu ainda não havia jogado com os Baali em torneios. Chegou a vez.

    Fiz uma modificada num deck exemplo do arquétipo, a versão de Ke Carlton, pois ele colocou duas cópias do Xeper, provavelmente por conta de Emerald Legionnaire. Eu tirei um deles e adicionei duas Entrancement. Teria tirado todos se tivesse mais um Jacques Rouge.

    Peguei também algumas ideias de um TWD do Karl Schaefer e o deck ficou assim: https://vdb.im/decks/cd8b0f74aa9a4245bbaf6fa1b1f3879d

    A primeira mesa aconteceu com o Serelepe amassando o Igor o que me deixou livre para ir pra cima do Pedro, ao mesmo tempo, que ajudava a reduzir a reserva do Serelepe. David tirou o Serelepe e o Igor e eu tirei o Pedro e próprio David, conquistando uma vaga para a final.

    A segunda rodada durou pouco mais de uma hora pra mim. Serelepe acabou me tirando antes de eu conseguir ser uma ameaça para o David que inclusive evitou minhas ameaças ao levar a Arishat para torpor.

    Fui seed dois na final e escolhi ficar entre o Igor e o Caio, evitando ser presa do Serelepe. Thyago, o top seed, se enfiou entre os decks de bleed do Caio e do Serelepe. Minha região não controlada tinha Jacques e três Arishat, ficando mais lento ter três vampiros. Ainda veio a última Arishat para completar, quando busquei outro vampiro da cripta.

    Outra coisa que aconteceu no começo foi vir Kine seguidamente já tendo várias ações políticas na mão. Enquanto isso, minha reserva foi ficando pequena. Consegui regenerá-la com Villein.

    Num momento crucial do jogo, eu puxei Eat the Rich da ash heap com Garibaldi, e agi com ela com Jacques. Caio tentou bloquear e não conseguiu. Os termos foram dano em Caio, Thyago e Serelepe (Igor já havia saído). Pensava tirar todos em poucos turnos ao deixar a reserva deles em estado crítico.

    Todos votaram contra. Arishat forçou um dos malkavianos a não votar, então Serelepe queimou o edge e eu fui forçado a secar o Jacques ao jogar Perfect Paragon. Caio ficou com 3 na reserva. Quando joguei Perfect Paragon, veio uma Reckless para mão. Aí veio o lapso.

    Contei que minha votação não passaria, seria quatro votos contra quatro. Ninguém iria querer que eu tirasse o Caio. Qual foi o lapso? Esqueci a habilidade da Arishat!

    Tomei a decisão de subir a Atiena para ter superioridade de votos na mesa. Agi com a Arishat jogando Condemnation: Mute sobre o príncipe do Serelepe. Depois de influenciar, passei. Tinha 8 de pool.

    Na vez do Serelepe, ele me tirou. Fim de jogo pra mim. Fiquei bem chateado quando depois da partida, percebi esse meu erro.

    Com a cabeça fria, não posso avaliar que ir para a final é bem positivo, uma vez que não treinei antes com esse deck. Seguimos na busca de um TWD.

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  2. Correção: "Com a cabeça fria, não posso deixar de avaliar que ir para a final é bem positivo,"

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    1. Pra mim, ter ido pra final é bastante coisa. Não dá pra ter certeza de nada quando começa o torneio. Tudo pode acontecer. Uma posição diferente, outro jogo. Uma jogada diferente, outro jogo. Muita emoção em jogo, e assim a gente acaba vacilando por pura pressão de competição. Muito me agrada jogar convosco!

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    2. Valeu, Caio! A recíproca é verdadeira. Hoje comentei com o David que se tivesse jogado com os Tzimisce nas mesmas mesas, o jogo rolaria bem diferente.

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  3. Eu passei pra dar um oi, e a tensão era palpável. Não uma tensão de rivalidade, mas de expectativas. A. Comunidade é boa demais.

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  4. Excelente post! E um relato bem contextualizado do campeão, Parabén! Comunidade top!

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