Decks a Espera de Um Grupo

Bem acima deste texto, vocês podem ver os decks de VTES que comprei ao longo de pouco mais de 2 meses. Eu nem me lembro mais o que me fez ir atrás de outro jogo. Estava satisfeito com Magic e ainda estou. Talvez seja curiosidade para conhecer novos passatempos, característica que me acompanha desde a infância. Agora começo a lembrar que também queria apresentar este gênero de jogo a uns amigos.

Vampire: The Eternal Struggle possui uma temática mais sombria, adulta, ao estilo das histórias da Vertigo. É também um jogo de mesa no sentido amplo, pois agrupa mais pessoas nela para jogá-lo, como um jogo de baralho comum. Ele favorece as conversas na mesa, uma vez que parte de sua dinâmica envolve votações e todos podem participar do processo, caso seu lado goste da política do jogo. Era esse tipo de jogo que queria mostrar a alguns amigos que gostam de estar numa mesa tomando cerveja :)

Conquistar novos adeptos do jogo não é uma tarefa fácil. Envolve explicar um passatempo completamente novo; retirar preconceitos (é um jogo para adolescente); estimular um jogador de card game a conhecer outro card game; arrumar tempo para jogar; envolve ensinar algo que só existe em língua inglesa; e querer comprar decks e cartas que não se encontra tão facilmente. Enfim, é uma tarefa complicada.

Aos poucos, apresentei o card game a algumas pessoas. Fui na Red Dragon e ensinei alguns, mas não me senti muito a vontade. Afinal é um local que comercializa outros card games e vive do sucesso dos mesmos. VTES parece ser um jogo mais cult, atraindo naturalmente uma parcela menor de fãs que Magic: The Gathering, por exemplo. Além do mais, com o fim da produção de novas expansões do jogo, inviabiliza a venda em novas lojas, mesmo que ainda continuem imprimindo as expansões existentes. Então mudei para outro ecosistema: minha casa ou de amigos ou mesas de restaurante (deu sede!).

Voltando a idéia inicial de montar um grupo. VTES é mais divertido quando temos uma mesa com cinco jogadores. Estamos falando de interação e estratégia refinada para se vencer uma mesa desse tipo. Eu não vou encontrar isso em Magic: The Gathering. Em Magic eu encontro competitividade, velocidade, duelos. Eu encontro combos fantásticos e até investimentos pesados se você quiser encarar. E eu gosto disso também, apesar de muitas vezes ponderar sobre os gastos com o jogo.

Os decks que comprei, são decks para iniciantes, possuem um estratégia, por isso, capaz de divertir os jogadores. Podemos montar um grupo com eles. São baratos e é um começo que pode se expandir para a montagem de decks mais sofisticados, mas ao poucos, sem pressa e até sem garantia que um dia acontecerá. Não há rotação, podemos jogar até com as primeiras cartas do jogo. Antes de enjoar um deck, já estaremos procurando novas cartas no mercado nacional ou internacional. Elas não são tão caras. Seremos pioneiros em nossa cidade, essa é que é a verdade. No entanto, para manter um jogo desses vivos, é preciso pelo menos uns dez jogadores. Não sei se conseguirei isso. Minha rede de conhecidos não é tão grande assim. Teria de apresentar a desconhecidos e isso complica as coisas. Onde encontrar pessoas com gostos tão exóticos? Muito louco isso, confesso.

Enquanto isso, apresento aos próximos de mim. Fiz isso com meu primo, Igor, que felizmente gostou do jogo; Mostrei ao Maurício, ex-colega de trabalho. Ele já conhecia o RPG, facilitou bastante, pois para ele há toda uma rica história por trás do card game; Para Dimmy Karson, jogador de Magic e mestrando em Computação, quer conhecer o jogo, influenciado, acho eu, pelo fato de que VTES foi SÓ criado por Richard Garfield, um gênio do designer de jogos, criador do gênero (trading card games), sendo o primeiro seu amado Magic: The Gathering. Convidei também Carlos Jr, meu amigo da área de Computação (tenho amigos em outros áreas de conhecimento? Acho que não!), no entanto, o cara está sem tempo, e, sabe-se lá, quando ensinarei os fundamentos do jogo. Ainda tem o Marcos Vinicius, que joga Magic, WoW e até VTES se for possível. Até o momento, é o que tenho.

Formar um grupo com oito pessoas daria a oportunidade de fazer torneios de duas rodadas mais final com cinco jogadores. Seria bacana. Mas me contento só em conseguir cinco para jogar.

Quando juntei os decks para tirar a foto, fiquei pensando: "Ué, não tinha 7 decks? Onde está o outro?" Olhem a caixinha branca à direita. Que cego!

Comentários

  1. Nossa! Gostei muito do texto, e me fez querer ainda mais aprender sobre V:teS. Bem que poderiam haver rotações e continuidade, mas para isso eu tenho o Magic. Mas tocou em um ponto importante: Jogar um mesão regado a breja e sangue de vampiro, isso me anima :)

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  2. Lasombra + Kyasid e Tzimisce são decks muito legais! O Cláudio botou a foto da unica partida que ele ganhou de mim no fds passado! ahuahuahauhauh!

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  3. parece ser legal vou da uma olhada no jogo

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