5 Matusalens, Finalmente!

Na noite de terça-feira, dia 21 de dezembro, consegui reunir amigos para jogar VTES. Convidei Igor, Maurício, Dimmy, Jonny e Rafael. O local do jogo seria o Restaurante Muralha. A data anterior era na quarta-feira, mas por incompatibilidade de agenda, foi remarcado. E também o local foi mudado durante o curso do dia, do restaurante para a livraria Red Dragon, a pedido do Dimmy.

Cheguei pontualmente na RD. Os donos Bruno e Darlam estavam lá, além de Dimmy e Abelard. Pelo visto estavam jogando Highlander, aquela modalidade do Magic que faz adulto chorar. Poderia citar o Bruno aqui mas não vou citar. Trouxe a mochila lotada de caixas com decks de VTES e apresentei ao Dimmy. Adoro aquela visão: uma mesa lotada de decks.

O Dimmy é meio apressadinho, nem esperou os outros chegarem para ter uma aula. Não teve jeito, fui logo explicando. Logo chega o Igor que escolhe jogar com os Tzimisce, pois o mesmo lhe agradou bastante. O Darlam também decide jogar. A mesa ficou com a seguinte configuração: Cláudio (Assamitas), Igor (Tzimisce), Darlam (Nosferatu) e Dimmy (Lasombra/Kiasyd). Só o básico foi explicado antes do jogo, o resto ficou para o jogo.

Maurício chega atrasado mas o colocamos na mesa, entre eu e o Igor. Combinei de não atacá-lo por dois turnos e continuaria tratando o Igor como presa. O Jonny logo em seguida aparece mas não participa da mesa, tentando aprender observando e tirando dúvidas com o irmão.

Darlam e Dimmy unem suas forças contra o resto da mesa. Situação pitoresca, uma vez que o Darlam era o predador do Dimmy e as circunstâncias não explicavam tal aliança. Logicamente a mesa ficou desequilibrada, sendo necessário formar uma aliança entre Cláudio, Maurício e Igor. Isso não chegou a ocorrer, pois a rixa entre os Tremere do Maurício e os Tzimisce do Igor estava só começando. Curiosamente, no Mundo da Trevas, esses clãs são inimigos declarados.

O tempo passou muito rápido e o Darlam precisou fechar a loja. Pelo visto ele gostou do jogo. De fato, VTES é um jogo perfeito para arena. Resolvemos realizar uma nova partida no Muralha. Lá fomos nós. Eu cheguei primeiro, é bom frisar.

Sorteamos a posição na mesa e quem começaria primeiro. A ordem foi a seguinte: Jonny (Baali), Cláudio (Assamita Rush Combat), Dimmy (Lasombra/Kiasyd S&B), Igor (Tzimisce Intercept Wall) e Maurício (Tremere/Gargoyle).

Igor e Maurício iriam continuar a pancadaria da primeira partida mas o Dimmy não deixou. Os Tzimisce passaram o tempo todo se defendendo dos bleeds dos Lasombras e das fadas. Eu comecei assinando um contrato com um de meus assamitas para destruir um dos vampiros do Dimmy. Não foi uma ação muito proveitosa, pois somente entrei em combate uma vez. Fui obrigado a fazer bleeds no Dimmy para não morrer para o Jonny. Sua mesa começou a estabilizar porque o Maurício não o atacava mais. Petaniqua provou-se perigosa. Dois pontos fortes dos Tremere no combate são os danos agravados e a pressão. Os 2 danos após o primeiro round assustaram Maurício. Para mim, um medo que não me convenceu. Só o fato dele causar dano agravado já seria suficiente também para causar terror ao Jonny.

De minha parte só servia reduzir a influência do Dimmy e até mesmo entrar em combate de fosse o caso. A maioria de minhas cartas da mão eram de combate, boa parte para manobrar. Eu precisava causar mais dano. Enquanto reduzia a reserva dos Lasombra, deixava que os Baali fizessem o mesmo comigo, até um ponto que ficou crítico. Isso acontecia com todos, menos o Maurício. Após ele sair mais cedo, o jogo ficou equilibrado em termos de reserva entre os jogadores.

O Dimmy começou a perder seus vampiros para os terríveis Tzimisce do Igor. Este ficou muito próximo de ser tirado mas conseguiu safar-se graças a duas Blood Doll e uma Hunting Ground. Igor levou um dos vampiros do Dimmy para torpor. Mas ainda haviam dois ativos. Quando os pontos de reserva do Dimmy estava bem críticos mesmo, tipos 6 pontos, apareceu uma carta para mim que seria suficiente para tirá-lo do jogo. Só depois da partida eu vi que não era bem assim.

Explico como. Durante um bleed de Jonny contra mim, ele joga Spying Mission. Eu fiquei feliz, pois na minha mão havia Lost in Translation. Eu esperava que os futuros 4 pontos de bleed fossem para o Dimmy. Eu tinha 3 vampiros ativos. Atacaria com 2 e reagiria com a carta citada com um terceiro vampiro. Seis pontos de bleed certinhos. Mas o texto de Spying Mission dizia que ele poderia queimar a carta para aumentar o bleed e ainda assim só se fosse com o mesmo matusalém do ataque original. De todo modo, lembrei Dimmy que ele tinha uma carta capaz de fazer um vampiro virado tentar bloquear ou jogar cartas de reação. Ele jogou essa carta e eu saí para o Jonny no turno seguinte.

Pouco depois de minha saída, Dimmy já estava com 3 vampiros em Torpor. Jonny tira Dimmy e parte para cima do Igor. Meu primo não sustenta e GW para Jonny. Quando essa bagaça terminou já devia ser meia noite ou mais.

Acredito que foi prazeroso para todos a partida de VTES. Ficou evidente que não conhecer as cartas leva a partidas com muitas horas de duração. Combinamos manter os mesmos decks em encontros posteriores para conseguir reduzir o tempo do jogo.

2011 promete mais Vampire: The Eternal Struggle.

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo!

Comentários

  1. A partida foi só sucesso! Muito massa o jogo! queremos mais!

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  2. Fataram as fotos da noite :)

    Abração!

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  3. A partida que jogamos na RD, eu joguei com as Filhas da Cacofonia e não com os Assamitas. Na próxima, penso em jogar com os Brujah Antitribu. Pretendo ler bem as cartas antes desse dia, para não comprometer a velocidade do jogo.

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  4. Tenta outro mesmo, Claudio. Tava querendo ver tbm os Osebo.

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  5. Continua querendo deck de pancadaria, Igones? Sinto que vou ter de jogar muito no próximo encontro.

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  6. Jogo bacana mesmo!
    Quando tiver +, só chamar!

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